O trabalho estratégico visa minimizar a contaminação dos alimentos e o consumidor poderá aproveitar de forma mais segura as festividades juninas

Os meses de Junho e Julho, principalmente na região Nordeste, são marcados por festas populares tradicionais, das quais se destacam os festejos juninos. Além da música, o período é marcado pela tradição culinária com um cardápio diversificado, nos quais se observa em sua maioria produtos à base de milho verde e amendoim, a exemplo da canjica, pamonha, pé de moleque, milho cozido e assado entre outros. Para garantir que um dos festejos mais celebrados e aguardados pela cidade aconteça de forma segura para os soteropolitanos, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Diretoria de Vigilância da Saúde e Vigilância Sanitária de Salvador (VISA), reforça as ações de fiscalização em diversos nos principais locais de venda e produção dos alimentos típicos dessa época na capital baiana.

Além disso, é realizado um trabalho de orientação para comerciantes e consumidores acerca dos principais cuidados necessários na hora de escolher os alimentos típicos do São João. A VISA orienta que é preciso ter atenção às características desses produtos para que não aumentem as chances de causarem doenças transmitidas por alimentos (DTAs) provocadas pela ingestão de alimentos e/ou água contaminados. A chefe do Setor de Produtos e Estabelecimentos de Interesse à Saúde, Gilane Couto Miranda, alerta para a importância, no momento do consumo desses alimentos, além de observar as condições de higiene dos locais de produção e comercialização, é necessário lembrar que as comidas desta época são altamente perecíveis.

“E relevante atentar para as condições satisfatórias dos produtos, como aparência, consistência, odor, bem como se estão bem acondicionados e servidos em temperatura adequada, evitando a proliferação de microrganismos, como fungos e bactérias, tanto nos locais de comercialização como nas residências após a aquisição dos mesmos”, explica.

Na compra dos produtos típicos, deve-se observar as condições de higiene dos locais de venda, se os alimentos estão identificados com data de fabricação e validade expostos em etiquetas, além de aspectos de saúde dos vendedores, como uso de uniforme limpo, sapato fechado, cabelos protegidos. É importante frisar que esses profissionais, enquanto manipulam alimentos, não podem ter contato com dinheiro, cigarro e animais, dentre outros.

Essas medidas visam minimizar a contaminação dos alimentos e o consumidor poderá aproveitar de forma mais segura as festividades juninas. Ademais, qualquer irregularidade observada pode ser comunicada aos órgãos de fiscalização, através do telefone 156. Isso contribui para a ação da vigilância sanitária e os possíveis riscos à saúde do consumidor possam ser minimizados.