Até o momento, nenhum episódio suspeito da patologia foi registrado na capital baiana

Para garantir o monitoramento de possíveis casos suspeitos do coronavírus em Salvador, a Secretaria Municipal da Saúde, através da Diretoria de Vigilância, emitiu um boletim epidemiológico para os estabelecimentos de saúde das redes pública e privada da capital, alertando principalmente sobre a importância da notificação imediata de pacientes que apresentarem os sintomas.

A medida faz parte de um rol de estratégias preventivas e de controle que será adotada pela pasta para evitar a circulação do vírus na cidade. “O primeiro passo deflagrado pela Saúde do município foi repassar as orientações sobre o agravo para todos os hospitais e demais estabelecimentos de saúde das redes pública e privada com recomendações de notificação imediata de indivíduos que se enquadrarem nos critérios de caso suspeito da doença, bem como, orientações sobre cuidados básicos a serem adotados em pacientes suspeitos”, destacou Luiza Côrtes, diretora de Vigilância à Saúde.

Ainda essa semana, uma reunião com representantes da SMS será realizada para definição do plano de ação para evitar a circulação do vírus. “Esse é um momento de tranquilizar a população de Salvador. Estamos em contato direto com o Ministério da Saúde e a Secretária da Saúde do Estado da Bahia para nos manter atualizados sobre a circulação do vírus no país. Nossos profissionais de epidemiologia também permanecem trabalhando para garantir o controle e os procedimentos de contingência que podem ser adotados na cidade. Vale destacar, que até o momento só há um episódio suspeito sob investigação no Brasil e não há motivos para pânico”, destacou Leo Prates, titular da pasta soteropolitana.

O coronavírus é uma família de vírus que causa síndromes respiratórias, como resfriado e pneumonia. Versões mais graves causam patologias piores, como a temida Síndrome Respiratória Aguda Grave, responsável pela morte de mais de 600 pessoas na China e em Hong Kong entre 2002 e 2003. A versão de vírus que circula agora é uma espécie nova, desconhecida da comunidade médica até então.