vacinacao_meningiteComeça na segunda-feira, 13 de junho, a 1ª etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite de 2011. Todas as crianças menores de cinco anos (4 anos, 11 meses e 29 dias) devem tomar as duas gotinhas para prevenir a paralisia infantil, doença infectocontagiosa grave.

 

Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida pelo poliovírus e a infecção se dá principalmente por via oral.

 

A meta é imunizar 95% do público alvo. Para isso, os pais e responsáveis devem levar as crianças ao posto de saúde, de segunda a sexta-feira, das 08 às 17 horas. Já no Dia D da campanha, que acontece em 18 de junho (sábado), serão instalados centenas de postos de vacinação pela cidade para facilitar o acesso da população.

 

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite termina no dia 15 de julho.

 

O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. Porém, é importante continuar vacinando as crianças porque o vírus da paralisia infantil ainda circula em outros países. De acordo com a OMS, 26 países ainda registram casos da doença e quatro deles são endêmicos, ou seja, possuem transmissão constante: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão.

 

Sarampo

 

Entre os dias 13 de junho e 22 de julho, a Secretaria Municipal da Saúde também intensificará a vacinação contra o Sarampo, seguindo determinação do Ministério da Saúde por conta da epidemia da doença na Europa. Serão imunizadas as crianças de um ano e menores de 7 anos (6 anos, 11 meses e 29 dias).

 

A estratégia de imunização, que aconteceria apenas em agosto, foi antecipada nos estados com maior risco de desenvolver a doença. Isso porque em julho é iniciado o verão europeu, produzindo intenso fluxo de turistas para o Brasil, principalmente para São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará, Pernambuco, Alagoas e Bahia. O turista brasileiro não vacinado que viajar ao exterior também fica exposto ao risco de contrair a doença. A recomendação também se estende para quem viajar para os Estados Unidos e outros países das Américas, devido à grande circulação de turistas europeus nesta região.

 

O Brasil está livre da circulação autóctone do vírus do Sarampo desde o ano de 2000, mas todos os anos são identificados casos importados de paises onde há transmissão da doença. Este ano já foram notificados 10 casos importados e outros cinco casos suspeitos estão sob investigação. A maioria foi infectada pelo genótipo D4, que é o vírus em circulação na Europa.

 

A vacina aplicada será a Tríplice Viral, que também protege contra a caxumba e rubéola.