Mais de três mil pessoas vivem com a doença em Salvador

A cada terceiro sábado de outubro é celebrado o Dia Nacional de Combate à Sífilis, tendo como objetivo informar sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequados da doença, que pode ser adquirida ou congênita. Em Salvador, até 2021, foram confirmados 2.455 casos de sífilis obtida e 514 casos de sífilis hereditária.

A doença, que é sexualmente transmissível (IST) e que pode ser passada para o feto durante a gestação, se a mãe com sífilis não for tratada ou tratada inadequadamente, pode evoluir para formas graves, comprometendo especialmente os sistemas nervoso e cardiovascular. Na gestação, a sífilis pode apresentar consequências severas, nascimento prematuro e até aborto ou natimortalidade, quando o feto nasce morto.

Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vem realizando ações de enfrentamento ao caso, como a implantação da Câmara Técnica Municipal de Prevenção da Transmissão Vertical do HIV, HTLV, Sífilis e Hepatites Virais, que existe desde 2019; capacitação dos profissionais de saúde; investigação da situação de sífilis congênita e de crianças expostas à ela, além da elaboração do Plano Municipal de Enfrentamento ao agravo.

De acordo com Abdon Brito, coordenador de Atenção Primária, a sífilis tem cura e o diagnóstico pode ser realizado com o teste rápido, cujo resultado sai em 40 minutos. “Além deste teste, o tratamento também está disponível nos postos da rede de atenção básica do município, como forma de diagnosticar precocemente estes casos”, afirma.

Unidades especializadas

Tendo o acompanhamento inicial realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de Saúde da Família (USF) espalhados pela cidade, o usuário com sífilis pode fazer o seu tratamento nos Serviços de Atenção Especializada (SAE) abaixo:

– SAE São Francisco – Nazaré
– SAE Marymar Novaes – Bonfim
– SEMAE Liberdade