Simples ações que fazem toda a diferença podem evitar o contágio da dengue, zika e chikugunya, já que o ciclo de reprodução do mosquito Aedes aegypti, do ovo à forma adulta, pode levar de 5 a 10 dias, portanto, atitudes diárias podem evitar surto das doenças na cidade. Os agentes de saúde do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), órgão vinculada à Secretaria Municipal da Saúde de Salvador estão trabalhando diariamente para combater os focos nos bairros da capital baiana mesmo durante a pandemia da Covid-19, coronavírus.

Os profissionais não estão realizando as visitas à domicílio para evitar aglomeração, conforme recomendação do Ministério da Saúde, por isso o alerta já que 80% dos focos do mosquito estão dentro dos imóveis. “O trabalho conjunto com a população deve ser o ano inteiro, mas esse período epidêmico as atividades internas foram suspensas, então, é preciso que cada residente aproveite o isolamento e cuide de sua casa. Nós estamos com visitas em pontos estratégicos, participamos dos mutirões de limpeza com a LIMPURB, bloqueios ampliados, além dos atendimentos via Ouvidoria pelo 156 e com demandas oriundas de redes da prefeitura”, explicou Isolina Miguez, subgerente de arboviroses do CCZ.

Um balde esquecido no quintal ou um pratinho de planta na varanda do apartamento, após uma chuva, podem facilmente se tornar um foco do mosquito e afetar toda a vizinhança. É possível eliminar o mosquito por meio de medidas como substituir a água dos pratos dos vasos de planta por areia; deixar a caixa d´água tampada; cobrir os grandes reservatórios de água, como as piscinas, e remover do ambiente todo material que possa acumular água (garrafas pet, latas e pneus).