hanseniaseO Programa de Controle de Hanseníase realiza entre os dias 25 e 29 de janeiro, atividades educativas nas Unidades de Saúde, priorizando os Distritos de Cajazeiras, Subúrbio Ferroviário, São Caetano Valéria, Itapuã e Itapagipe, com maior incidência da doença em Salvador.

No período, acontecerão atividades na assistência como o exame de contato, visando à identificação precoce dos casos e tratamento. Para melhor visibilidade do evento, haverá orientação e distribuição de panfletos educativos nas Estações Pirajá, Mussurunga, Rodoviária e Lapa, com informações sobre a hanseníase e os locais de referência para tratamento no município. A mobilização conta com o apoio da Vigilância Epidemiológica da SMS e da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria de Saúde do Estado.

 A lepra (ou hanseníase ou mal de Hansen, do nome de Gerhard Hansen, que identificou o agente da doença) é uma doença infecciosa que afeta os nervos e a pele, provocando danos severos. O Brasil inclui-se entre os países de alta endemicidade de hanseníase no mundo.

A forma inicial da doença consiste na maioria dos casos em manchas de coloração mais clara que a pele ao redor, podendo ser discretamente avermelhada, com alteração de sensibilidade à temperatura, e, eventualmente, diminuição da sudorese (suor) sobre a mancha.

A qualquer sinal da doença, o paciente deve procurar uma unidade de saúde. Em Salvador, o atendimento é feito em toda rede municipal e nas cinco unidades referência em Hanseníase. São elas: Unidade Maria Conceição Imabahy (Pau Miúdo), Mario Andrea (Sete Portas), CSU-Pernambués (Cabula/Beiru), PA Professor Clementino Fraga (Centenário) e PA Aldroaldo Albergaria (Periperi).

 

Quanto mais cedo se identifica a doença, menores as chances de seqüelas. A cada ano, o Brasil tem 47 mil novos casos da doença. No primeiro semestre do ano passado (2009) foram registrados em Salvador 201 casos – número inferior aos registrados no mesmo período dos anos de 2007 e 2006 (224 e 234 casos, respectivamente).