Cerca de 30 agentes comunitários de saúde que atuam no Distrito Sanitário Cabula/Beiru participam do I Curso de Manejo do Aleitamento Humano e Alimentação Complementar, promovido pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS). A atividade foi iniciada nesta quarta-feira (4), no Centro de Atenção à Saúde (CAS), situado na Avenida ACM.

A capacitação segue nesta sexta-feira (6) e nos próximos dias 10, 18 e 24 deste mês, e oferecerá certificação ao final das 40 horas de atividade. A ação tem o objetivo de qualificar os profissionais para que auxiliem na proteção, apoio, incentivo e fortalecimento do aleitamento humano junto às pessoas e famílias que acessam os serviços da Atenção Básica de Saúde.

O curso é composto por diversas temáticas, incluindo a história do aleitamento humano, cenário do aleitamento no país, benefícios, fisiologia da mama, paternidade cuidadora, rede de apoio, lactante que trabalha e amamenta, amamentação em pessoas trans, técnica de amamentação e relactação (retorno da produção de leite), dentre outros. Para a nutricionista da SMS, Débora Santa Mônica, as orientações são importantes desde o pré-natal, para que a pessoa lactante tenha êxito na manutenção do aleitamento humano exclusivo até o 6º mês de vida e continuado até dois anos ou mais.

No primeiro dia de atividade, foi abordada a Lei 11.265/2006, da Norma Brasileira de Comercialização para Lactantes e Crianças de 1ª Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL), que regulamenta a comercialização de alimentos para lactentes e crianças recém-nascidas até três anos de idade, como leites, papinhas, chupetas e mamadeiras. O documento traz instruções para assegurar o uso apropriado desses produtos, de forma que não ocorra interferência na prática do aleitamento humano.

Morador da Saramandaia, o agente comunitário de saúde Jaime Bispo, de 38 anos, relatou o apoio que deu à sua esposa no período da amamentação e pontuou a importância do curso. “Essa capacitação vai me ajudar ainda mais a orientar os meus familiares sobre os cuidados da amamentação e como essa prática pode ser importante para a população”, disse.