Ministro_dengueO Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se reuniu na manhã desta sexta-feira (18) com prefeitos baianos para avaliar a situação da dengue no Estado. No encontro, realizado na Reitoria da Ufba, no Canela, o ministro elogiou a iniciativa e fez recomendações sobre medidas que ajudem a melhorar os trabalhos de combate a dengue na Bahia.

 

“A presença de todos mostra a correta estratégia dos gestores de se articularem antes que se ocorra uma epidemia da dengue. O acompanhamento tem que ser permanente, assim como deve haver articulação entre as ações de controle e vigilância”, afirmou.

 

Para o ministro, os prefeitos e lideranças políticas devem chamar para si a responsabilidade. Porém, lembrou que se a população não mudar seus hábitos, o esforço não surtirá efeito. “Todo mundo sabe o que fazer para combater a dengue, mas o esforço de mobilização deve ser continuo e envolver sociedade civil e poder público. Sabemos que muitos focos estão dentro das casas, onde o trabalho do poder público é limitado por conta do acesso dos agentes de combate as endemias”, afirmou.

 

Segundo o primeiro Levantamento de Índice do Aedes Aegypti de 2011, realizado pela Secretaria Municipal da Saúde de Salvador, os tanques e tonéis continuam sendo os depósitos preferenciais dos mosquitos. Em seguida estão os vasos e pratos de plantas, além de calhas, lajes e ralos. Houve uma diminuição da infestação nos depósitos como pneus, materiais inservíveis e depósitos naturais, e que pode ser atribuído à diminuição do período chuvoso.  Entretanto, houve aumento dos depósitos relacionados aos domicílios. Isso mostra que a população ainda precisa se conscientizar quanto ao combate ao mosquito da dengue.

 

Segundo o ministro, é preciso também reforçar a vigilância, identificar os bairros que concentra o maior índice de infestação e fazer ações de controle da dengue. Em Salvador, esse levantamento é feito a cada dois meses, e a partir do seu resultado, é elaborado o plano de ação em cada área, como por exemplo, a distribuição de capas para tanques e tonéis e/ou a realização de mutirões de limpeza. Além disso, Salvador também aderiu ao Projeto de Mobilização Social para Prevenção e o Controle da Dengue, que tem como meta atuar em bairros com alto índice de infestação predial, mobilizando parceiros e articuladores para prevenção e redução da infestação do Aedes aegypti na capital baiana.

 

O ministro também ressaltou que é preciso fortalecer a rede básica, organizar os centros de saúde para receber os pacientes, qualificar o atendimento e orientar as comunidades. Na capital baiana, o trabalho de educação em saúde é feito através das visitas domiciliares dos agentes de saúde e também nas salas de esperas dos postos, assim como em feiras e palestras nas escolas. Os médicos e enfermeiros que atuam nas unidades de saúde também são capacitados constantemente para o diagnóstico precoce da Dengue. Este ano, o curso foi iniciado na última semana pelo Distrito Sanitário (DS) do Subúrbio Ferroviário, quando 44 médicos e enfermeiros receberam o treinamento. As aulas são ministradas pelo médico infectologista Augusto Aníbal, que promove discussões sobre diagnósticos, casos, tratamentos e qual a maneira diferencial de lidar com a doença. No ano passado, 700 profissionais da rede municipal de saúde foram capacitados.

 

Com todas essas ações a Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal da Saúde, mostra que vem realizando o que preconiza o Ministério da Saúde com o objetivo de fortalecer o SUS.

 

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Rascunho das falas:

 

Ministro Alexandre Padilha: Esta é uma das demonstrações de que a Bahia vai estar mobilizada no combate a dengue. Capacidade de liderança dos atores políticos que chama para si a responsabilidade. Mas se as pessoas não mudarem seus hábitos, nosso esforço não surtitrá efeito. Todo mundo sabe o que fazer para combater a dengue, mas ano a noa temos que repetir o esforço de mobilização. A presença de todos mostra correta a estratégia da que é se anteipar ao risco de epidemia em 16 estados, o que não significa que vai acontecer. 70 municipios de mais alto risco para fazer o acompanhamento permanente. Combinar ações de contrle de vigilância. Ações de controle da dengue se inicia antes que exploda.

 

A dengue não pode só ficar nas costas dos secretários de saúde. É preciso chamar a responsabilidade da Prefeitura como um todo, encolvendo os responsaevis pelas obras, pelas escolas. A mobilização deve ser assumida em conjunto ou etão não será possível. Sem mobilização em conjunto não se combate a dengue.

 

Sabemos que muito focos estão dentro das casa, onde o trabalho do poder publico é limitado por conta do acesso dos agentes.

 

Reforçar a vigilância. Tem casos que a responsabilidade é só nossa e temos que fazer bem feito. Saber qula o bairro que concentra o maior índice de infestação e fazer ações. Detreminamos a notificação dos casos suspeitos em 24 ahora, o que permitirá a concentração das ações.]]Atenlão básica: Não é spo um priblema de vigilância como pensado em muitos anos. Temos que fortalecer a rede básica. Orientar as pessoas , organizar os centros para receber os pacientes, acompanhar o primeiro atendimento. Isso salva vida.