A Campanha Janeiro Roxo é realizada anualmente e chama atenção da população para o combate e tratamento da hanseníase – uma doença crônica, infectocontagiosa, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que acomete principalmente os nervos e a pele. Mas durante todo o ano, a população residente na capital baiana é assistida pela Prefeitura, através do Programa Municipal de Controle da Hanseníase, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), que disponibiliza o tratamento adequado nas unidades de saúde de Salvador.
O Secretário Municipal da Saúde, Decio Martins, destaca que, no período de 2011 a 2021, Salvador registrou 3.070 casos novos de hanseníase na população geral. Entre estes, 199 casos novos ocorreram na faixa etária de 0 a 14 anos, correspondendo a 6,5 % do total de casos. “Portanto, temos um cenário no qual não há dúvidas que o acolhimento, o tratamento na rede municipal é de suma importância. Para isso, temos uma estrutura consolidada, e um campo técnico específico, que referência nacional para cuidar dessa temática”, declara.

De acordo com Helena Ribeiro, técnica do campo temático da hanseníase da SMS, antigamente a hanseníase era chamada de “lepra”, termo não mais utilizado no Brasil desde a década de 1970. Os sinais e sintomas podem ser discretos, passando despercebido. Incluem manchas em qualquer parte do corpo, perda ou diminuição da sensibilidade, dormência ou formigamento de mãos/pés, dor ou hipersensibilidade em nervos, edema ou nódulos, ferimentos ou queimaduras indolores nas mãos ou pés.

“O seu tratamento é gratuito e se encontra disponível em várias unidades de saúde do município, que possui profissionais capacitados para atuar no Programa Municipal de Controle de Hanseníase. Apesar dos avanços verificados nos últimos anos, o Brasil ocupa a segunda posição na detecção de casos novos e possui 92% do total de casos dos países das Américas”, destaca Ribeiro.
Hanseníase

Os sinais e sintomas incluem manchas em qualquer parte do corpo, perda ou diminuição da sensibilidade, dormência ou formigamento de mãos/pés, dor ou hipersensibilidade em nervos, edema ou nódulos, ferimentos ou queimaduras indolores nas mãos ou pés. No período de 2011 a 2021, Salvador registrou 3.070 casos novos de hanseníase na população geral. Entre estes, 199 casos novos ocorreram na faixa etária de 0 a 14 anos, correspondendo a 6,5 % do total de casos.