“Juventude mostre a sua cara. O Brasil precisa e vocês podem mudar o mundo”. Esta foi a frase que marcou a Semana do Adolescente iniciada na segunda-feira e encerrada hoje (22/09), no auditório da Universidade do Norte do Paraná (Unopar) em Salvador.

Ao todo, 160 adolescentes entre 14 e 18 anos residentes nos 12 Distritos Sanitários participaram das oficinas sobre sexualidade, álcool e drogas, escola, comunidade, raça, gênero e diversidade, dentre outros temas. A coordenadora da área técnica de Saúde do Adolescente, Maria José Nery, destacou a boa aceitação do programa entre os jovens e a parceria do Município com o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) e da Unopar na realização do evento.

Após os encontros nas oficinas durante a semana, os trabalhos foram encerrados com apresentações teatrais e musicais dos estudantes. E o interessante, segundo a coordenadora, é que eles apresentaram questões relacionadas ao cotidiano, como os riscos de gravidez indesejada, relações sexuais desprotegidas e a sexualidade, por exemplo. Destacou ainda os debates sobre autoestima dos jovens, deveres e direitos na adolescência. Eles também responderam questionários para que as Secretarias da Saúde, Educação, Trabalho e Bem estar Social possam melhor se inteirar sobre suas realidades e conflitos sociais.

As ações de hoje tiveram na abertura a apresentação do coral da Escola Municipal Santa Edwirges, de Mata Escura. Em seguida ocorreram várias representações teatrais sobre o uso de álcool e drogas entre os jovens, relação de pais e filhos, a gravidez sem planejamento na adolescência, relações sexuais, o homossexualismo, direitos sexuais e reprodutivos, a escola como espaço de convivência, a vida saudável e o meio ambiente, raça e gênero.

O balanço final dos trabalhos, segundo seus organizadores, apontou que a discussão da cidadania do jovem, o que ele pode fazer para mudar e para melhor, foram os objetivos alcançados. No caso dos questionários entregues, ficou claro que os adolescentes participantes querem e precisam de atenção nas várias questões pessoais que os ajudam a tornar-se adultos, a serem cidadãos.