indice_ipO Índice de Infestação Predial de Salvador se mantém praticamente estável.

É o que mostra o resultado do segundo Levantamento de Índice Rápido para o Aedes Aegypti (LIRAa) de 2010, realizado entre os dias 15 e 19 de março, com o objetivo de obter um diagnóstico da real situação na cidade e subsidiar as ações de combate ao mosquito causador da dengue. Em Janeiro de 2010 o IPP era de 2,9% e agora está em 3,1%.

Segundo Eliaci Costa, coordenadora do Programa Municipal de Combate a Dengue, o aumento do índice não foi maior porque não houve prevalência da ocorrência de chuvas no verão. “Nossa maior preocupação começa agora, com a combinação de umidade e calor com maior freqüência”, explica. Com os resultados, Salvador continua na faixa de médio risco para ocorrência de uma epidemia.

Mesmo com o acréscimo do IIP, os resultados obtidos em 2010 são mais baixos do que no mesmo período de anos anteriores, como mostra o gráfico 1. Já quando comparados o mesmo período – março de 2009 e março de 2010 – observa-se o decréscimo do Índice de Infestação Predial de 3,6 para 3,1%. Veja gráfico 2.

Gráfico 1 – Comparativo entre os índices de infestação predial, período de 2008 a 2010, em Salvador

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Fonte: CCZ/ SEVTV/PMCD

 

Gráfico 2 – Comparativo entre os IIPs do mesmo período de 2009 e 2010
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Fonte: CCZ/ SEVTV/PMCD

 

Os bairros de Tancredo Neves, Arenoso, Valéria, Vista Alegre, Coutos, Castelo Branco, Pirajá, Fazenda Grande, Bom Juá, Massaranduba, Alto do Peru, Ilha Amarela, Paripe e Itacaranha merecem atenção especial das ações de combate ao Aedes Aegypti. Nesses locais foram encontrados inúmeros criadouros do mosquito em depósitos como lixos, tanques, tonéis, vasos e pratos de plantas. Isso mostra que a população ainda precisa se conscientizar quanto ao combate ao mosquito da dengue.

Dentre as estratégias do Centro de Controle de Zoonoses no enfrentamento da doença estão as realizações de mutirões de limpeza e a distribuição de capas para caixas d’água, tanques e tonéis. O Disk Saúde 160 também é uma ferramenta que deve ser utilizada pela população para denuncias de focos do mosquito, e solicitações de visitas dos agentes de combate às endemias.