A Vigilância Sanitária de Salvador registrou um baixo índice de notificações no carnaval desse ano. Dos 7.756 estabelecimentos inspecionados pelas equipes da VISA nos seis dias de folia, apenas 7 foram interditados parcial ou totalmente por inconformidades sanitárias. Esse pequeno número é fruto das ações pré-carnaval do órgão, como treinamentos e capacitações com os profissionais habilitados para atuar na comercialização durante a folia.
O trabalho desenvolvido pelos fiscais da VISA busca garantir a qualidade de alimentos e bebidas, evitando surtos alimentares e intoxicações causadas pelo consumo de produtos sem adequações sanitárias exigidas por lei.

Além de estabelecimentos do comércio formal e informal, houve inspeções em trios elétricos, carros de apoio e camarotes. Nesses locais foram observadas as condições dos banheiros, postos médicos e áreas de alimentação, onde verificou-se a manipulação dos alimentos, o acondicionamento e informações sobre procedência, fornecedor e data de validade dos itens.

O subcoordenador da Vigilância Sanitária, Raoni Rodrigues, pontua que as ações prévias deflagradas pelo órgão influenciam na diminuição dos atendimentos por infecções alimentares. “O trabalho integrado das vigilâncias sanitária e ambiental é muito importante no processo de redução das ocorrências por intoxicação alimentar e doenças de veiculação hídrica como diarreia e vômitos. Toda essa atuação inicia antes da festa com ações educativas e capacitações dos comerciantes que trabalharam no carnaval e é intensificada nos dias da folia com equipes trabalhando ininterruptamente nos circuitos na fiscalização ostensiva de todos os estabelecimentos de interesse a saúde”, indica.

Já as atividades de monitoramento da qualidade da água, que também foram iniciadas antes dos festejos de momo, tiveram repercussão positiva durante a folia. Dos quase 200 estabelecimentos inspecionados por técnicos da Vigilância Ambiental, apenas 8 amostras de água coletada apresentaram algum tipo de inconformidade.

“Todos os estabelecimentos visitados receberam um selo de acompanhamento afixado em local visível, indicando que a água do estabelecimento estava sendo monitorada. As irregularidades mais persistentes foram a ausência de descarga de cloro ou a adequação do teor de cloro. A maioria dos locais realizou as adequações no mesmo dia das notificações”, esclareceu o Subcoordenador de vigilância em saúde ambiental, Lourenço Ricardo.