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A Secretaria Municipal da Saúde promove entre os dias 20 e 24 de maio, a Campanha Nacional de Hanseníase e Geohelmintíases (parasitas intestinais conhecidos como lombrigas que causam anemia, dor abdominal e diarreia). O objetivo é investigar sinais e sintomas da Hanseníase em alunos da rede pública de ensino, além de tratar no mínimo, 90% dos alunos (população alvo) com idade entre 5 e 14 anos para Geohelmíntiases, faixa etária mais vulnerável à doença.

Por meio da ação, será possível fazer a detecção precoce das doenças, o que possibilita o tratamento rápido e eficaz dos agravos. Os casos suspeitos serão encaminhados à rede básica de saúde para confirmação e tratamento. As atividades incluem ainda mobilização e orientações para os professores e alunos, subsidiadas por materiais educativos e palestras ministradas por profissionais de saúde.

Hanseníase: A hanseníase ou lepra é uma doença infecciosa, crônica que ataca principalmente a pele e os nervos periféricos. Para detectar a doença é preciso observar manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam; mas, que causam a sensação de formigamento e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.

O município de Salvador tem uma média anual de 350 casos novos de hanseníase notificados, com coeficiente de detecção geral de 14 pessoas por 100 mil habitantes. Em menores de 15 anos, a taxa de ocorrência da doença é  de 4 por 100mil/hab.

Geohelmintíases: Constituem um grupo de doenças parasitárias intestinais que acometem o homem e são conhecidos popularmente por verminose. Os casos portadores dessas parasitoses são detectados de forma passiva pelas unidades de saúde no Brasil. Estima-se que a prevalência do país varie de 2 a 36%; com maior destaque em municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).