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Faltam dois dias para o término da campanha de vacinação contra a poliomielite (paralisia infantil) e cerca de 49 mil crianças com idade entre seis meses e menores de cinco anos ainda não foram vacinadas contra a doença em Salvador.

Desde o início da estratégia de imunização, em 8 de junho, foram vacinadas cerca de 108 mil crianças, o que representa uma cobertura de 69%. A meta é atingir 95% do público alvo, estimado em 156 mil pessoas.

A vacinação está sendo oferecida nos postos de saúde da rede municipal, das 08 às 17 horas. As gotinhas, única forma de prevenção contra a doença, não têm contraindicações e não provocam dor.

O Brasil – assim como toda a América Latina – foi certificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como livre do vírus da poliomielite. Essa vitória ocorreu, sobretudo, pelas campanhas realizados desde a década de 80. A importância da vacina é manter o país livre da circulação do vírus que ocasiona a doença. Até março de 2013, foram registrados 10 casos de poliomielite, sendo 05 no Paquistão, 04 na Nigéria e 01 no Afeganistão.

A doença – A poliomielite é uma infecção grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é contaminada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso. As consequências mais comuns ocorrem nos membros inferiores, mas o vírus também pode ocasionar uma lesão mais grave em um ou mais membros ou até mesmo levar à morte – por meio de uma tetraparalisia. A doença é causada e transmitida por um vírus que entra no organismo via oral. A pessoa infectada pode transmitir a doença pelas fezes que, em contato com o ambiente, atinge quem não foi devidamente imunizado. Como o vírus é muito leve, ele pode ser levado pelo ar, entrar em contato com o alimento, com os brinquedos, ou atingir a criança por via oral ou pela ingestão de água contaminada. Se uma pessoa teve a poliomielite, principalmente em um ambiente em que o saneamento básico é desfavorável, o vírus pode contaminar a água, o solo e o meio ambiente de forma geral.