saudenafolia2016_coletiva_terca_menorUnidades já realizaram mais de 5,1 mil atendimentos e registram queda no número de agressões

Os módulos assistenciais à saúde montados na folia já contabilizam 5.103 atendimentos até às 6h desta terça-feira (09). Comparado ao mesmo período em 2015, houve um aumento de 12% no número de registros, considerando que neste ano a Prefeitura promoveu mais um dia oficial de Carnaval, que foi a quarta-feira (03). As principais causas de admissões nos postos continuam sendo os atendimentos clínicos sendo responsáveis por 74% do total das ocorrências. O posto do Farol da Barra (810) também permanecem liderando o número de entradas, seguido das unidades na Ademar de Barros (708), Piedade (653) e Sabino Silva (580).

“Tivemos uma segunda-feira bastante tranquila, um aumento de apenas 3% do número de atendimento em comparação com a segunda-feira do ano passado. O destaque foi o decréscimo significativo nos casos de agressão física em torno de 18%”, declarou José Antonio Rodrigues Alves, secretário municipal de Saúde, durante entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (09), na Sala de Imprensa Oficial do Carnaval, no Campo Grande.

Outro dado que tem chamado a atenção das equipes de saúde que estão atuando na folia momesca é a redução significativa dos casos de intoxicação alcoólica. Enquanto no penúltimo dia da festa no ano passado os registros de atendimentos por embriaguez somavam 588 ocorrências, esse ano os módulos receberam 515 foliões com o quadro clínico de alcoolemia, decréscimo de 12% no comparativo.

Eficiência – Dados apresentados hoje pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) comprovam o alto índice de resolutividade e eficiência dos serviços prestados nos módulos de assistência à saúde instalados pela Prefeitura nos circuitos do Carnaval. Até agora, foram realizadas apenas 149 transferências para unidades de retaguarda, o que representa somente 2,5% dos casos.

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vale dos Barris, inaugurada em outubro de 2014 pelo prefeito ACM Neto, permanece como a principal referência para as transferências, absorvendo mais de 35% das demandas oriundos do Carnaval, dado que também reitera a capacidade da rede municipal na absorção da grande parte das ocorrências durante a festa momesca.

De acordo José Antonio Rodrigues Alves, a estruturação da rede municipal de urgência e emergência tem contribuído a desafogar as unidades hospitalares. “Historicamente o HGE era o principal destino dos pacientes que precisavam ser transferidos dos circuitos da festa. Com a implantação da UPA dos Barris, no ano passado, conseguimos desafogar as unidades hospitalares da cidade como um todo. Hoje prestamos atendimento em uma estrutura de alto padrão, com equipes capacitadas e totalmente consistidas, dando ao usuário o tempo/resposta e a qualidade do serviço que é determinante para o socorro à vida”, destacou o gestor.

Pesquisa – A qualidade da assistência de saúde prestada no Carnaval também podem ser comprovada pelos usuários do serviço. Uma pesquisa realizada pela Ouvidoria da Secretaria Municipal da Saúde apontou que 98% dos usuários que passaram pelos módulos de assistência aprovaram o atendimento, o acesso, a estrutura e a disponibilidade de insumos.