Prolapso uterino, incontinência urinária e fecal, constipação e disfunções sexuais tanto no homem quanto na mulher. Esses são apenas alguns dos agravos gerados por alterações funcionais e anatômicas do assoalho pélvico.

Para garantir a assistência integral dos beneficiários do SUS – Sistema Único de Saúde que sofrem de disfunções do assoalho pélvico, a Prefeitura de Salvador publicou na edição do Diário Oficial do Município desta quarta-feira (06), a Portaria 385/21 para contratualização de estabelecimentos de saúde para prestação do atendimento integral aos pacientes da capital baiana.

O atendimento multidisciplinar, pioneiro na rede SUS, será custeado integralmente com recursos dos cofres municipais. No total, serão investidos R$ 1,3 milhão por ano pelo Executivo soteropolitano para prestação do serviço especializado. O investimento possibilitará o acolhimento pela rede contratualizada de 2 mil pacientes que sofrem com o agravo, seja de origem congênita ou adquirida como casos pós-operatórios.

“Esse é um tipo de assistência que não está prevista na Tabela Federal do SUS. No entanto, a gestão municipal entendeu a importância de assegurar esse tipo de assistência aos moradores da nossa cidade e vamos custear integralmente os acolhimentos por meio da contratação de serviços especializados. Isso mostra mais uma vez o compromisso da administração com a saúde e bem-estar da população”, explicou Leo Prates, secretário municipal da Saúde.

A portaria municipal permitirá que entidades filantrópicas e as privadas sem fins lucrativos que possuam todos os pré-requisitos previstos na publicação possam aderir à proposta de contratualização para prestação assistencial ao SUS soteropolitano.