{mosimage} A capital baiana sediou até esta quarta-feira (16) o 64º Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o segundo maior evento da especialidade no mundo. O evento reuniu no Centro de Convenções de Salvador mais de sete mil especialistas de todo o país. Imagens

 “O número de pré-inscritos ultrapassou a casa dos cinco mil, estabelecendo um recorde na história dos Congressos da SBC e isso se deve ao importante momento pelo qual passa a cardiologia brasileira no contexto mundial”, disse o presidente do Congresso e Secretário Municipal da Saúde de Salvador, José Carlos Brito.

 

Participaram do 64º Congresso de Cardiologia os mais expressivos nomes da cardiologia mundial, destacando a interação científica da Sociedade Brasileira de Cardiologia com diversas Sociedades Européias e a Sociedade Americana de Cardiologia. Os participantes puderam conferir uma exposição com as últimas novidades tecnológicas montada por representantes de laboratórios e de fábricas de insumos e equipamentos.

 

Dois temas foram destaques no evento: a Doença de Chagas e a Globalização das Doenças Cardiovasculares. Conferências, mesas redondas e painéis enfocaram temas importantes como a terapia de células tronco para o paciente portador de cardiopatia crônica ou com infarto agudo do miocárdio, avanços na terapia medicamentosa e cirúrgica da insuficiência cardíaca, entre outros.

 

A Doença de Chagas também foi destaque no Museu do Coração, na segunda versão em Salvador. Na amostra interativa o público pôde aprender como a doença é transmitida, conhecer o vetor transmissor, o “barbeiro”, sinais e sintomas da doença e o tratamento. Além disso, visitantes puderam fazer uma viagem em terceira dimensão através das artérias limpas de uma pessoa saudável e outra viagem, pelos meandros de um caso doente, cheio de placas, de um paciente que se alimenta mal e se aproxima de um infarto.

 

Passaram pelo museu 5 mil pessoas, entre idoso e crianças, que puderam aprender de forma lúdica e didática os conceitos sobre prevenção e de qualidade de vida. O espaço que fala do coração dos animais despertou a curiosidade dos pequenos, que aprenderam de forma interativa as diferenças e semelhanças de tamanho, peso e funções dos corações nos diferentes animais. “Essa foi a parte que eu mais gostei. Aprendi qual o peso dos corações dos bichos e outras coisas também. A gente não pode comer coisas gordurosas”, disse Elizabeth Cavalcanti, de 10 anos, aluna da Escola Municipal Suzano Wesley.

 

Os visitantes puderam se informar também sobre o funcionamento do coração humano e a história da cardiologia na Bahia, no Brasil e no mundo, através de linhas de tempo sincronizadas e com exibição de objetos históricos.