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A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde oferece, na manhã desta terça-feira (13), no Dique do Tororó, avaliação pulmonar gratuita para fumantes, ex-fumantes e pacientes inseridos no PMCT (Programa Municipal de Controle do Tabagismo). O evento acontece em alusão ao Dia Mundial de Controle da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC, doença que mata 4 brasileiros por hora.

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde oferece, na manhã desta terça-feira (13), no Dique do Tororó, avaliação pulmonar gratuita para fumantes, ex-fumantes e pacientes inseridos no PMCT (Programa Municipal de Controle do Tabagismo). O evento acontece em alusão ao Dia Mundial de Controle da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC, doença que mata 4 brasileiros por hora.

 

A DPOC é a nova nomenclatura para classificar a bronquite crônica e o enfisema pulmonar, manifestados separadamente ou em conjunto. De acordo com o Consenso Brasileiro de DPOC, a doença afeta atualmente cerca de 5,5 milhões de brasileiros. Segundo o Datasus, no Brasil ocorrem cerca de 39 mil mortes por DPOC por ano, o que corresponde a 110 óbitos por dia, 4,5 mortes por hora ou uma morte a cada 12 minutos. A DPOC não tem cura, mas o diagnóstico precoce facilita o tratamento de forma adequada, possibilitando o controle dos sintomas, proporcionando ao paciente uma vida normal.

 

Além das avaliações médicas pulmonares, ações educativas de promoção à saúde e prevenção de acidentes de trânsito serão realizadas em alusão ao Dia Mundial em Memória as Vítimas por Acidentes de Trânsito. A data é solenizada a cada terceiro domingo de novembro e foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como forma de homenagear as vítimas de trânsito e seus familiares.

 

O fumo A irritação pulmonar provocada pelo cigarro ou pela aspiração de fumaça e resíduos são as principais causas de complicações da DPOC. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que um terço da população mundial adulta seja composta por fumantes, resultando em quase 5 milhões de mortes todos os anos.

 

Salvador é uma das capitais brasileiras com o menor índice de fumantes, de acordo com pesquisa divulgada em abril pelo Ministério da Saúde. A capital baiana registra uma incidência de 9%, perdendo apenas para Maceió, com registro de 8% de fumantes. O resultado da avaliação estimula e reforça as ações de combate ao tabagismo implantadas pela Prefeitura. Criado em 2006, o Programa Municipal de Controle do Tabagismo assistiu até julho desde ano, aproximadamente 3.000 pacientes, sendo que 40% pararam de fumar.

O tratamento oferecido nas unidades de saúde do município consiste, inicialmente, por uma avaliação clínica e um teste para estimar o grau de dependência química e psicológica dos pacientes. A partir daí, os usuários passam a participar de sessões de grupo para discutir as doenças relacionadas ao tabaco e as vantagens de se parar de fumar. Os dependentes que tiverem necessidade são encaminhados para tratamento uso de medicamentos, também oferecidos gratuitamente pelo SUS.