44ª Reunião do Comitê CIEVS discute Febre Chinkungunya
O Comitê do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância Epidemiológica (CIEVS), instituído através da portaria municipal 028/12 com a finalidade de implementar e acompanhar as ações relativas ao Regulamento Sanitário Internacional (2005) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), realizou em 02/10 a 44ª reunião do comitê CIEVS em caráter ampliado para discutir a Febre do Chinkungunya com a participação dos integrantes da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB), Distritos Sanitários, Centro de Controle de Zoonoses, Vigilância Ambiental e integrantes do CIEVS.
Durante a reunião, foram apresentados os principais aspectos clínicos da doença, a situação epidemiológica do Estado da Bahia e de Salvador, estratégias para o bloqueio dos mosquitos transmissores( Aedes aegypti e Aedes albopictus) e fluxo da notificação da doença.
A Febre Chikungunya é uma doença causada por um vírus do gênero Alphavirus transmitida por mosquitos do gênero Aedes. O Aedes aegypti e o Aedes albopictus são os principais vetores. A doença pode manifestar-se clinicamente de três formas: aguda, subaguda e crônica.
Na fase aguda os sintomas aparecem de forma brusca e compreendem febre alta, dores articulares (artralgia) (predominantemente nas extremidades e nas grandes articulações), cefaleia e dores musculares (mialgia). Também é frequente a ocorrência de exantema maculopapular. O período médio de incubação da doença é de três a sete dias (podendo variar de 1 a 12 dias). Os sintomas costumam persistir por 7 a 10 dias, mas a dor nas articulações pode durar meses ou anos e, em certos casos, converter-se em uma dor crônica incapacitante para algumas pessoas. A doença tem transmissão autóctone na África e Ásia e, a partir do final de 2013, em diversos países e regiões do Caribe, Haiti, Guiana, Guiana Francesa e Porto Rico e na Bahia, casos autóctones já foram confirmados até o momento nos municípios de Feira de Santana e Riachão do Jacuípe.
A Secretaria de Saúde de Salvador, através da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica/CIEVS, em consonância com as recomendações da Secretaria de Vigilância em Saúde/ SVS do Ministério da Saúde/MS: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/preparacao_resposta_virus_chikungunya_brasil.pdf reforça a necessidade da rede assistencial de saúde estar Alerta aos casos com os sinais e sintomas da doença e do possível aparecimento de casos suspeitos de Chikungunya a fim de obter diagnóstico precoce e evitar a disseminação da doença, assim como possibilitar o desencadeamento das ações necessárias de investigação epidemiológica e controle vetorial de forma oportuna.
Download de Informes
Informes |
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Classificação no Manejo da Chikungunya |
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Guia de Manejo Clínico da Febre de Chikungunya |
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Plano de Contigência da Chikungunya |
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Preparação e Resposta do vírus da Chikungunya |
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Procedimentos a serem adotados para a vigilância da Febre do Chikungunya no Brasil |
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Comitê CIEVS